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  • Posse da Presidência da CUFA Brasil

    A presidência da Central Única das Favelas do Brasil, MV Bill e Nega Gizza, tem a honra de convidar Vossa Senhoria para a solenidade de transmissao do cargo ao novo presidente Preto Zeze, e vice-presidenta Karina Santiago. O Evento sera realizado no dia 16 de fevereiro de 2011, às 10 horas. Endereço: Rua Liberato Barros, 525 - Centro - Fortaleza - Teatro José Alencar.

  • Fortaleza sediará VI encontro nacional da CUFA

    Fortaleza terá os sotaques e as cores do Brasil com a realização do VI Encontro Nacional da CUFA – Central Única das Favelas que acontece entre os dias 16 e 18 de Fevereiro.

  • Posse da Presidência da CUFA Brasil

    A presidência da Central Única das Favelas do Brasil, MV Bill e Nega Gizza, tem a honra de convidar Vossa Senhoria para a solenidade de transmissao do cargo ao novo presidente Preto Zeze, e vice-presidenta Karina Santiago. O Evento sera realizado no dia 16 de fevereiro de 2011, às 10 horas. Endereço: Rua Liberato Barros, 525 - Centro - Fortaleza - Teatro José Alencar.

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    Fortaleza terá os sotaques e as cores do Brasil com a realização do VI Encontro Nacional da CUFA – Central Única das Favelas que acontece entre os dias 16 e 18 de Fevereiro.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Democratizar e descentralizar é a pauta em questão

Enviado por Favela Comunicação - 09:37

O bonde não para...

Por Fernanda Quevedo

Encontro Nacional da CUFA 2009 em Porto Alegre - RS

MV Bill e Nega Gizza são fundadores da CUFA - Central Única das Favelas - e agora passam a presidência e vice-presidência, respectivamente, para duas importantes figuras da instituição: Preto Zezé (CUFA-CE) e Karina Santiago (CUFA-MT), um fato histórico que acontecerá no dia 16/02 no Teatro José Alencar, em Fortaleza, Ceará.

Para este momento, alguns dos grandes parceiros da instituição já confirmaram presença, como é o caso de Luiz Horta Barbosa Erlanger, Diretor de Comunicação da TV Globo; Alexandre Padilha, Ministro da Saúde; Roberto Marinho, um dos diretores da Senaes (Secretaria Nacional da Economia Solidária), Ivana Bentes, diretora da Faculdade de Comunicação da UFRJ; Pablo Capilé, Articulador Nacional do Circuito Fora do Eixo; Talles Lopes, presidente da Associação Brasileira de Festivais Independentes; Raphael Vandystadt, Gerente de Projetos Sociais da TV Globo, e Felipe Nogueira da Open Mind Produtos Culturais.

São vários pontos em comum de todas estas pessoas entre que “passam a faixa” e os novos gestores da CUFA. Mv Bill e Preto Zezé começaram muito cedo a desenvolver importantes ações sociais pelo viés do Hip Hop. Ambos foram músicos e hoje são, além de ativistas, produtores culturais, escritores e documentaristas.

Preto Zezé

Já Nega Gizza e Karina Santiago são propulsoras de um movimento de mulheres dentro da instituição, que provocou a realização de dezenas de ações voltadas às mulheres do país, sempre conectando essas atividades com o esporte, a cultura, a moda e a política social.

Em comum, estas quatro pessoas têm a negritude, o amor pelo trabalho social, a origem periférica e carregam no peito o sentimento CUFA, cuja principal expressão é o trabalho social, a democratização do conhecimento e do poder. Tudo isso, feito com uma metodologia que está fora dos padrões acadêmicos: “Fazendo do Nosso Jeito!”

Preto Zezé é coordenador da base no Ceará e também articulador nacional de projetos e ações políticas da instituição. É responsável pelas primeiras ações da CUFA no âmbito da saúde pública, provocando e estimulando o debate acerca do crack, droga que têm devastado milhares de jovens em todo país, com o livro e documentário: Selva de Pedra - “A Fortaleza noiada”.

Karina Santiago

Ele é também um dos principais formadores de opinião e direcionador de ações no que se refere ao Hip Hop, esse concebido dentro da instituição como a principal ferramenta cultural, social e política, para o desenvolvimento humano das pessoas das favelas brasileiras, em especial jovens habitantes deste espaço.

Karina Santiago é coordenadora da CUFA Cuiabá, capital de Mato Grosso, e esteve presente na criação de um dos núcleos políticos e estratégicos de maior força da instituição: Núcleo de Mulheres Maria Maria. Karina delineou as diretrizes de trabalho do núcleo, onde definiu: “Maria Maria é um movimento de mulheres da CUFA, negras ou não, cujo objetivo é construir um projeto político e democrático dentro da instituição, contribuindo na organização do discurso, sobretudo das jovens das periferias, para que estas possam se estimular e participar do processo político de decisão e de ocupação de espaço”.

Para Preto Zezé a posse é o símbolo de uma revolução permanente que é expressa pelas ações de todo o coletivo. “Se hoje existisse uma metodologia de análise de indicadores de evolução, seria a CUFA, seriam as nossas vidas e os níveis de evolução. Falando de mim, basta medir na área pessoal, individual, econômica, social, políticas e de relacionamento. A CUFA não se alimenta da tragédia de nossa gente, ela se alimenta e se faz referencia pelo sucesso de nossas buscas, e elas são individuais, ao mesmo tempo coletivas, na medida em que nossas lideranças e nossos quadros vão sendo formadas e replicando possibilidades reais de revolução no seu cotidiano e nas suas comunidades”, afirma Zezé.


Encontro Nacional da CUFA 2008 em Brasília

Para Karina Santiago, a posse significa, sobretudo a descentralização de poder, uma forte marca da CUFA, e também o reconhecimento da força política das ações realizadas em espaços considerados “fora do eixo”, como o Centro Oeste e o Nordeste.

A CUFA começou, a mais de dez anos trás com as ações do Celso Athayde no Rio de Janeiro, região onde tudo o que acontece é visto por todo o país. Agora, neste momento em que o Bill e a Gizza democratizam as missões, sinaliza o reconhecimento do potencial da diversidade brasileira, já que todas as ações são pautadas na experiência de cada um, vivida em suas regiões. È também um marco que possibilita a descentralização de investimentos em ações sociais no Centro Oeste e no Nordeste”, afirma a vice –presidenta a ser empossada.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Posse da nova Presidência da CUFA Brasil

Enviado por Ascom - 10:35

A Central Única das Favelas realiza a transferência da presidência nacional, MV Bill deixa o cargo e o transfere a Francisco Jose Pereira, o Preto Zezé, e Nega Gizza passa o cargo de vice presidenta a Karina Santiago, a cerimônia de posse acontecerá dia 16 de fevereiro do corrente ano às 10 horas no teatro José de Alencar em Fortaleza, Ceará, cidade natal de Preto Zezé.
Desde 1998 a CUFA age como um pólo de produção cultural e através de parcerias, apoios e patrocínios forma e informa os cidadãos, oferecendo novas perspectivas de inclusão social. Promove atividades nos campos da educação, esportes, cultura e cidadania – contribuindo para o desenvolvimento humano.
A CUFA tornou-se assim um referencial para as comunidades e possui bases de trabalho nos 26 estados da federação e no Distrito Federal. Devido à sua contribuição na luta pelos direitos humanos e ao seu mérito na área de produção cultural, em 1993 recebeu do Instituto Cultural Cidade Viva o Prêmio Cultura Nota 10 (apresentação do Projeto Ver Favela), em 2004 recebeu da Associação dos Servidores da Fundação; Oswaldo Cruz a Medalha Jorge Carelli de Direitos Humanos, Em 2005 recebeu da UNESCO prêmio na categoria Juventude e do Ministério da Justiça Prêmio máximo na categoria Direitos Humanos.
Assim, a CUFA entra em uma nova era, onde uma das maiores ONG’s do Brasil se fortalece e aconteça em todos os locais onde possuímos bases fazendo com que outras tantas se abram todos os anos em busca de um único objeto: o empoderamento daqueles que estão aquém das estatísticas sociais do Brasil.

Preto Zezé

Enviado por Favela Comunicação - 07:05

FRANCISCO JOSÉ PEREIRA DE LIMA (PRETO ZEZÉ) é coordenador geral da CUFA Ceará, articulador nacional da CUFA Brasil, produtor cultural, educador, membro do Conselho Nacional de Juventude, idealizador dos projetos Se Liga: o Som do Hip-Hop(pela Universitária FM 107.9 junto ao grupo Comunidade da Rima desde 1999),Ronda Cultural (parceria com secretarias estaduais de Cultura e Segurança Pública, lançado em 03/abr/09), Selva de Pedra - a Fortaleza Noiada (seminário em nov/08, documentário [DVD] e livro em finalização), Aliança Social contra o Crack (em formatação junto a órgãos e entidades parceiros).

MV Bill

Enviado por Ascom - 05:36

Alex Pereira Barbosa, ou MV Bill, é filho de Mano Juca, bombeiro hidráulico, e de Dona Cristina, dona-de-casa. Nasce em 3 de janeiro de 1974 no conjunto habitacional Cidade de Deus, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Bill é um apelido de infância, referência a ”Rato Bill” – desenho de um rato que vinha em figurinhas de chiclete durante a Copa do mundo de 82. O apelido MV aparece por volta de 1991, quando escuta Public Enemy - grupo de Nova Iorque muito politizado – e lê as biografias de Malcolm X e de Zumbi dos Palmares. A partir daí, passa a conscientizar os moradores de sua comunidade, através de conversas e do rap. Algumas senhoras evangélicas da Cidade de Deus, ao verem como o cantor transmitia a mensagem popular das favelas e suas críticas aos problemas sociais, batizaram-no como Mensageiro da Verdade.

Conhece o rap em 1984, época em que a onda do break e do Miami Bass – derivação do rap feito em Miami – chega ao Rio. Mas sua relação com o movimento hip hop começa em 1988, ao assistir ao filme Collors (As Cores da Violência, de Dennis Hopper), sobre guerras de gangues em Los Angeles, considerado uma das principais denúncias cinematográficas feitas ao preconceito contra os negros nos Estados Unidos. Depois de ler traduções de duas canções da trilha – de nomes como Ice-T e Big Daddy Kane – Alex, que começou a fazer música cantando e compondo sambas com seu pai, a partir de então passa a ter o hip hop como movimento de militância. Em 1993, participa da coletânea “Tiro Inicial”, que revelou talentos do rap nacional como Gabriel o Pensador. Em 1998, lança o disco CDD Mandando Fechado (Zâmbia Fonográfica), cujas músicas são baseadas em fatos reais ocorridos em sua comunidade (Bill modificou os nomes para preservar a identidade das pessoas). Um ano depois o álbum é remasterizado, acrescido de três faixas e relançado com o título Traficando Informação (Natasha Records). Com produção de Ice Blue, que participa junto com KL Jay (ambos dos Racionais), DJ Will, DJ TR, PMC, Marden Jam, K-mila, Coral Gospel Brothers e Neo Boy, o disco apresenta 13 faixas, entre as inéditas, De Homem pra Homem, Soldado do Morro e Sem Esquecer as Favelas. No mesmo ano, exibe seu primeiro videoclipe, Traficando Informação, produzido pela Conspiração Filmes. Sua participação no Free Jazz Festival, no show de abertura do grupo de Nova York The Roots, marca seu nome definitivamente no cenário nacional.

Em dezembro de 2000, lança o videoclipe Soldado do Morro, que mais do que um videoclipe, é um documentário sobre o trabalho infantil a serviço de traficantes, retratando de forma crua o cotidiano destes menores em 14 favelas, 10 delas no Rio de Janeiro. Recebe uma série de represálias e acusações de apologia ao crime, mas também o apoio de personalidades da música e adeptos do movimento que conhecem seu trabalho social. O clipe, dirigido por Celso Athaíde e Roberto de Oliveira, é premiado pela MTV em 2001 e na segunda edição do Prêmio Hutúz de Hip Hop – considerado o maior prêmio do gênero na América Latina –, sendo exibido em favelas do Brasil, ong’s e universidades. MV Bill também ficou com o troféu de destaque do rap nacional no DJ Sound 2001.

Em 2002 é a vez de Declaração de Guerra (Natasha/BMG, 2002). O disco traz o espírito da luta em prol dos excluídos, que faz do cantor uma referência para os jovens, especialmente os negros de favelas cariocas. A verdadeira guerra, declara, é contra a exclusão e o preconceito. O CD tem participações do grupo Charlie Brown Jr., dos rappers Buiú Dadoze, K-mila e Nega Gizza e a de seu pai. Neste trabalho, o cantor ampliou sua estética, incorporando mais elementos da música brasileira. Canções como Marginal Menestrel, que começa em ritmo de samba-rock e tem a participação de seu pai, Dizem que Sou Louco, com samplers de Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, sucesso de 1975 composto pelo baiano Hyldon e Mina de Fé , com samplers de Samurai, de Djavan, são exemplos do que MV Bill define como rap popular brasileiro. Outros destaques são as faixas Só Deus Pode me Julgar, gravada com uma orquestra de 13 músicos sob regência do maestro Nilton Carneiro, e Soldado Morto, que condena a matança de pobres pelos próprios pobres na guerra do tráfico.

Referência comunitária, personagem midiático, MV Bill é o símbolo de um discurso político que faz da crônica musical das guerras nas favelas brasileiras o ponto de partida de uma fala urgente sobre violência, discriminação e cidadania. Canta a realidade brasileira, resgatando a cultura negra e conscientizando a periferia. Junto com o produtor Celso Athaíde, criou a CUFA, Central Única das Favelas, uma organização não-governamental que possui bases de trabalho em várias partes do Brasil e cuja forma de expressão predominante é o hip hop. Visa a promover a produção cultural das favelas brasileiras, através de atividades nos campos da cidadania, educação, esportes e cultura. Nela, jovens produzem videoclipes, documentários, shows, além de participarem de oficinas que trabalham com elementos do gênero.

Em abril de 2005, junto com o produtor Celso Athayde e o ex-secretário de segurança Luiz Eduardo Soares lança Cabeça de Porco, pela editora Objetiva. O livro fala sobre os jovens no mundo do crime. Foram usadas entrevistas e filmagens feitas por Athayde e MV Bill nos últimos 15 anos em favelas de nove estados e pesquisa etnográfica de Luiz Eduardo sobre violência e polícia.

Eles sintetizam no livro as informações sociais e culturais acumuladas por um trabalho iniciado em 1997 e pela observação crítica de crianças e jovens que vivem essa realidade em nove estados brasileiros. “A maior descoberta que a gente teve nessa pesquisa toda é que existe mais de um Brasil e o livro seria uma forma de a gente começar a apresentar um Brasil pro outro. Por mais sofrimentos que a gente tenha passado, sentido e visto, ainda assim é possível no nosso caso botar a cabeça no travesseiro e dormir sem o sentimento de omissão, por mais que a gente saiba que não vai conseguir mudar a realidade, mas saber que a gente está fazendo alguma coisa para mudar, é o que me mantém vivo”, disse Bill durante o debate Violência e Juventude, realizado no auditório do Globo em 11 de abril. Em 2006, esse trabalho encontra eco em imagens e choca o país com o lançamento do projeto-documentário Falcão – Meninos do Tráfico , exibido pelo programa Fantástico, na Rede Globo.

No mesmo ano, MV Bill lança as outras duas partes do projeto: o livro homônimo, sucesso de vendas no país e o disco O Bagulho é Doido, distribuído pela Universal (com previsão de saída em Final de Maio/Junho 2006). Baseado no documentário, a obra serve como uma espécie de trilha sonora do filme. Além da batida forte e seca do hip hop que denuncia a violência, vem com músicas surpreendentes e dançantes, como O PRETO EM MOVIMENTO, onde faz um pot-pourri da canção Olhos Coloridos, cantada por SANDRA DE SÁ e ENQUANTO EU POSSO, com participação de HANNA LIMA.

Nega Gizza

Enviado por Ascom - 05:34

Giselle Gomes Souza, ou Nega Gizza, nasceu em Brás de Pina, subúrbio do Rio. Com o discurso afiado e a voz firme, Gizza teve (e tem) talento e rimas de sobra para se firmar num meio onde, até então, destacavam-se apenas vozes masculinas.

Filha de empregada doméstica, aos sete anos, vendia refrigerante e cerveja com seus irmãos no Centro do Rio. Mesmo tendo parado de estudar na sétima série, por não conseguir conciliar o trabalho com os estudos, Gizza sonhava em ser jornalista. Aos 15 anos, quando escutou uma música de rap pela primeira vez, se identificou imediatamente com o estilo musical.

Após ter perdido seu irmão, Márcio, morto pela polícia aos 27 anos, Nega Gizza foi “adotada” como irmã por MV Bill, que a convidou para participar de sua banda como backing vocal.

Entre 1999 e 2000, a cantora foi a primeira locutora de uma rádio de rap, no programa Hip Hop Brasil, da Imprensa FM e desde 2005 Nega Gizza apresenta o programa Hip Hop CUFA, da 107 FM . Em 2001, Gizza venceu o Hutúz – o mais importante prêmio de rap da América Latina – na categoria “Melhor Demo Feminino”. Seu primeiro CD conta com um time de primeira na produção: Zégonz (o DJ Zé Gonzalez, do Planet Hemp, que também trabalhou com Xis), DJ Luciano, Dudu Marote (dono do selo Muquifo Records), MV Bill, Gustavo Nogueira e Daniel Ganja Man (do Coletivo Instituto, de São Paulo).

Em Na Humildade, CD lançado em 2002, Nega Gizza veio mostrar que as mulheres também podem ter espaço num mercado dominado por rappers do sexo masculino, e sua voz forte pode abrir os caminhos para toda uma nova geração de vozes femininas.

Ainda no mesmo ano, lançou seu primeiro videoclipe, Prostituta. Dirigido por Kátia Lund e Líbero Saporetti e com fotografia de Ricardo de La Rosa, o clipe denuncia a realidade da prostituição no Brasil.

Além disso, Nega Gizza esteve em Cuba, com Kátia Lund, registrando imagens e depoimentos para a produção do documentário Fab, Hood e Pablo, que fala sobre rappers do Brasil, Estados Unidos e Cuba, ainda não finalizado. Em 2008, sob sua direção começou a ser produzido o documentário “Brasileiras” que retrata a vida de presidiárias em todo o Brasil, que ainda esta em fase de produção.

Em 2003, recebeu o Prêmio Orilaxé (Grupo Cultural Afroreggae) como “Melhor Cantora”.

Junto com MV Bill e Celso Athayde, Nega Gizza fundou a CUFA (Central Única das Favelas), uma organização não-governamental cuja forma de expressão predominante é o hip-hop, e que visa promover a produção cultural das favelas brasileiras, através de atividades nos campos da educação, esportes, cultura e cidadania. A partir desta oportunidade, jovens de comunidades produzem videoclipes, documentários, shows, e participam de diversas oficinas, nas quais trabalham com elementos de sua própria cultura.

Atualmente, Gizza também é uma das produtoras do Prêmio e do Festival Hutúz, que é o maior Festival de Hip Hop da América Latina; Presidente do Núcleo MariaMaria núcleo que foi criado pela CUFA com projetos direcionados somente para mulheres e Presidente da LIIBRA – Liga Internacional de Basquete de Rua com competições e campeonatos em todo o território Nacional.

Karina Santiago de Assis

Enviado por Ascom - 05:31

Coordenadora de Projetos da Cufa Cuiabá; Produtora Executiva do Projeto Consciência hip Hop de 2006 à 2008; Produtora dos projetos Núcleo de projetos Maria, Maria: Núcleo que fomenta empreendimentos produzidos por mulheres em 2008; Produtora do Projeto Pixaim – Projeto de combate ao racismo e violência contra a mulher negra em 2007 e 2008; Produtora Executiva do projeto SERICUFA – Núcleo de empreendedorismo o de Geração de Emprego e Renda, através da silkagens de artes visuais; Co-Produção do Prêmio Unimed Receita de Cidadania de Responsabilidade Social em 2003. Participante do Fórum permanente de Cultura e Fórum de Economia Solidária da Baixada Cuiabana; Vice-presidente da CUFA Nacional.